Gestão Horizontal

Para muitos, a possibilidade de não ter um chefe é um sonho. Mas a realidade não é tão simples assim. Para se trabalhar em uma empresa que conta com gestão horizontal, é preciso desenvolver, a partir da cultura organizacional, algumas características para que o desempenho dos colaboradores não seja prejudicado.

Flexibilidade na liderança, foco em projetos prioritários e ambiente informal que estimula a motivação e a criatividade. Essas são algumas características que as empresas buscam ao organizar sua hierarquia interna por meio de um organograma horizontal.

Esse modelo de gestão traz muita liberdade aos colaboradores, o que é uma vantagem para diversas organizações. Porém, para outras, é justamente o ponto que causa restrições, já que nem sempre essa liberdade se transforma em mais produtividade.

O termo gestão horizontal vem sendo utilizado para descrever práticas que buscam eliminar completamente ou reduzir a hierarquia. As formas como isso acontece variam de empresa para empresa e são tão amplas quanto o termo.
Uma das principais peculiaridades do organograma horizontal é o fato de ele diluir as relações de comando e hierarquia da organização. Pode-se dizer que ele impede o engessamento dos colaboradores, que não ficam presos a tarefas específicas.

Assim, os profissionais podem desempenhar funções variadas, reportando-se a diferentes gestores. A gestão horizontal propicia um ambiente mais informal, no qual os colaboradores têm mais autonomia.
Para elaborar um organograma horizontal é preciso, primeiramente, listar todos os cargos da empresa, organizando-os, em seguida, conforme sua hierarquia. O passo seguinte é posicioná-los em nichos dispostos horizontalmente.
Os níveis mais elevados na hierarquia situam-se à esquerda, enquanto à direita são distribuídos os níveis subsequentes na estrutura.

Uma das diferenças do organograma horizontal em comparação com o vertical é que os cargos hierarquicamente menores ficam lado a lado com as posições superiores e não abaixo. Isso realça a força do grupo na execução das tarefas em detrimento da subordinação.

A estrutura funciona estimulando a liberdade de todos os colaboradores que compõem a empresa, engajando-os e permitindo que eles tenham autonomia para tomar decisões dentro do ambiente de trabalho.
Empresas multinacionais como Google, Tesla, Netflix e Grupo Ideal Trends se baseiam nessa gestão. O intuito, no caso, é o de facilitar seus processos internos.

As vantagens da gestão horizontal são:
• Colaboradores interessados;
• Rentabilidade à empresa;
• Equipe polivalente;
• Tomada de decisões rápidas;
• Alinhamento entre diferentes setores;

Deixar de prestar contas a um gerente diretamente, não quer dizer que a empresa esteja desorganizada. Na verdade, o diferencial da gestão horizontal é investir na capacitação de todos os colaboradores, de modo que eles tenham pleno conhecimento sobre suas funções e consigam executá-las perfeitamente.

A gestão não precisa ser complexa para ser eficiente. Pelo contrário, quanto mais simples, direta e assertiva, melhor. A gestão horizontal propicia emancipação à uma empresa. Torna os processos internos mais eficazes, o que por consequência irá refletir positivamente no ambiente externo. Seja parcerias, imagem institucional ou mesmo lucratividade.

Você acredita que esse modelo de gestão pode ter sucesso em sua empresa? Como vimos, por suas peculiaridades, o organograma horizontal pode garantir importantes benefícios para uma organização, mas demanda algumas características próprias para obter êxito.

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